O outro

Mania humana: enxergar no outro o diferente. Exercer nele todo tipo de discórdia. E julgá-lo moralmente sem despir-se da própria moral. Ignorar suas qualidades, somente pelos seus defeitos. Fazer dele escravo do mundo. Ser-lhe indiferente. Encará-lo como pedra: o concreto que ergue "estranhas catedrais". E buscar em Deus legitimidade para isso.

domingo, 8 de novembro de 2009

É isso aí!


Vimos This is it, o documentário que a produtora do megashow do Michael Jackson montou para tentar cobrir os rombos decorrentes da morte dele.

Tá, eu sei, sou suspeita pra falar. Por isso mesmo, e para não parecer piegas demais, vão aí resumidamente algumas conclusões a respeito do show, da equipe e do artista:

1) o show ia ser animal!;

2) imagine os maiores sucessos do Michael sendo tocados com os mesmos arranjos musicais dos álbuns, com o mesmo formato de vídeo, mas com uma produção atualizada à tecnologia do século XXI, tipo pirotecnia, multiplicação gráfica de pessoas, aranha gigante, o Michael saindo de um robozinho, etc... o show era bem isso.

3) o Michael estava dançando melhor do que quando lançou o último álbum, Invincible,em que ele gravou o videoclipe You Rock My World, o pior da carreira dele;

4) se você sempre pensou que o Michael era perfeccionista... ele era mil vezes mais;

5) na equipe, além do Ortega, estavam os melhores bailarinos de rua do mundo e uns músicos do c...;

6) nunca aprove uma nota ou um tecido de figurino ou um recurso digital qualquer sem falar com o homem: você pode levar um esporro;

7) não queira levar um esporro do Michael... principalmente se ele disser que é por amor ("i´m saying for love, l-o-v-e, love!");

8) não acredito que ele morreu antes de eu ver um show dele.

Assistam ao filme. Não há pieguices. Mostra o Michael como ele era, com defeitos e virtudes, manias e desprendimentos. Vale a pena.

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