O outro

Mania humana: enxergar no outro o diferente. Exercer nele todo tipo de discórdia. E julgá-lo moralmente sem despir-se da própria moral. Ignorar suas qualidades, somente pelos seus defeitos. Fazer dele escravo do mundo. Ser-lhe indiferente. Encará-lo como pedra: o concreto que ergue "estranhas catedrais". E buscar em Deus legitimidade para isso.

domingo, 16 de agosto de 2009

Guerra no teatro legislativo

Essa briga no Senado está bem interessante. É como se estivéssemos no teatro e a peça não fizesse o menor sentido - ou ao menos é como se achássemos que estivéssemos entendendo alguma coisa, mas não tivéssemos dimensão do recado que ela quer nos dar. O que está por trás da teimosia do Sarney em permanecer na presidência talvez só os historiadores do século XXII descubram. E, se de um lado ele tem o Senado inteiro na mão, de outro os atos secretos são nada do que ele é capaz de fazer e tolerar que se faça. Vide o que ocorreu no Maranhão este ano.

2 comentários:

bernardo disse...

Pra mim tá bem claro o porquê do Sarney não sair.

Mas essa já é a crise do passado. A crise do momento é a briga da Record/IURD x Globo ;)

bernardo disse...

agora até as decisões irrevogáveis são revogáveis!