Sei que não posso compartilhar em demasia do sofrimento alheio.
O tempo tem me ensinado a controlá-lo para que não se transforme na irracionalidade que cega e obsta a solução das coisas.
Mas é justa esta medida do meu sofrimento: a que me faz racional para não me tornar indiferente.
O outro
Mania humana: enxergar no outro o diferente. Exercer nele todo tipo de discórdia. E julgá-lo moralmente sem despir-se da própria moral. Ignorar suas qualidades, somente pelos seus defeitos. Fazer dele escravo do mundo. Ser-lhe indiferente. Encará-lo como pedra: o concreto que ergue "estranhas catedrais". E buscar em Deus legitimidade para isso.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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Um comentário:
Adorei...
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