O outro

Mania humana: enxergar no outro o diferente. Exercer nele todo tipo de discórdia. E julgá-lo moralmente sem despir-se da própria moral. Ignorar suas qualidades, somente pelos seus defeitos. Fazer dele escravo do mundo. Ser-lhe indiferente. Encará-lo como pedra: o concreto que ergue "estranhas catedrais". E buscar em Deus legitimidade para isso.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Por que as maiores pedras?


"Aguardando ansiosamente um futuro incerto. Mulher, companheira, filha, amiga. Agora com uma nova identidade: advogada. E quem pensou que sofreria para chegar até aqui agora vê que não chegou a lugar algum. O caminho segue cheio de pedras. Drumond que o diga."

Esta era a legenda do título deste espaço desde que ele foi criado, já nem lembro quando.

Esta era uma mulher recém-formada, cheia de dúvidas sobre suas aspirações, para si e para o mundo.

Com o tempo, ela foi se consolidando numa vontade pessoal e também numa visão de mundo.

Vontade pessoal? Parcialmente atingida, com requintes de extrema felicidade.

Mas o alcance do sonho não é gratuito. Agora, disseram, ela deve promover justiça.

E a visão de mundo tornou-se uma enorme pedra no meio do caminho. O da esquerda.

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