O outro

Mania humana: enxergar no outro o diferente. Exercer nele todo tipo de discórdia. E julgá-lo moralmente sem despir-se da própria moral. Ignorar suas qualidades, somente pelos seus defeitos. Fazer dele escravo do mundo. Ser-lhe indiferente. Encará-lo como pedra: o concreto que ergue "estranhas catedrais". E buscar em Deus legitimidade para isso.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O caso do ano

Ok, ok... sou capaz de tolerar - muito a contragosto - a presunção social de culpa do casal Nardoni. Afinal, é assim que as pessoas pensam: é preciso achar um culpado para crimes tão bárbaros, capazes de tirar a vida de uma criança que mal tinha começado a viver de verdade.

Normal, humanos que somos...

E tudo bem também que possamos nos deixar levar pelo sensacionalismo midiático (nem todos estão imunes a esse tipo de influência).

O fato, porém, em primeiro lugar, é que os sujeitos do processo não podiam ter deixado se levar desta maneira desde o começo. Estes sim deveriam ser - ou se esforçar para ser - imunes.

Mas agora, convenhamos, até a sociedade está exagerando: é sádico demais reviver essa história, que não pertence a ninguém além dos familiares de Isabella (inclusive ao pai e à madrasta). É triste demais ver as pessoas se deliciando com tudo isso, e a mídia ganhando dinheiro com isso.

Triste demais!

domingo, 7 de março de 2010

Relacionamentos úteis

Gente, finalmente um site de relacionamentos útil (com essa frase assumo um quê de hipocrisia porque estou nos inúteis também).

Meu irmão me indicou: www.skoob.com.br

Skoob, espelho de Books: um site de relacionamentos em que você indica, resenha e procura livros que leu, esteja lendo ou deseja ler. Muito legal!

Fica a dica...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Santa ignorância

(Anexo 2 da Lei 8.421/92)
Ver no site do planalto

Este blog também é cultura.

Vocês sabiam que "as constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15.11.1889 (12 horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste"?

(LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado - sim, eu me rendi às fórmulas dos concursos públicos, embora tenha fé de que isso não vá durar muito tempo - 13.ª ed. p. 298)

Desculpem a  ignorância, mas eu achava que era só o número de estrelas que representava as unidades da federação.